Inflação em alta: o que esperar para o resto de 2025?



 A prévia da inflação de fevereiro, medida pelo IPCA-15, assustou os analistas ao registrar alta de 1,23%. O aumento se deve a fatores pontuais, como a reversão de tarifas de energia reduzidas em janeiro e o reajuste escolar. Apesar disso, a previsão é de que o IPCA cheio do mês fique em torno de 1,3%.

Inflação deve continuar acima da meta

Especialistas apontam que, mesmo após a normalização dos preços, a inflação anual deve fechar acima da meta do Banco Central. A expectativa é de que o IPCA termine 2025 em 5,5%, superando o teto da meta de 4,5%.

Essa alta pode ser impulsionada por medidas de estímulo ao consumo, como a ampliação do crédito consignado para trabalhadores do setor privado.

Alimentos continuarão pressionando o orçamento

Mesmo com previsão de boas safras, os preços dos alimentos no domícilio devem subir 7,5% ao longo do ano. O pico de alta pode chegar a 10% no acumulado em 12 meses, impactando diretamente o bolso dos consumidores.

Outros fatores que influenciam a inflação

  • Dólar valorizado: A desvalorização do real impacta os preços de bens industrializados, como veículos e eletrônicos.

  • Serviços em alta: Com o mercado de trabalho aquecido e baixa taxa de desemprego, os preços de serviços continuam pressionados.

  • Passagens aéreas voláteis: Apesar da queda em fevereiro, os preços das passagens continuam sendo um fator de oscilação para a inflação geral.

O que esperar para os próximos meses?

Mesmo com previsões de desaceleração, a inflação deve se manter em patamares elevados durante o primeiro semestre de 2025. O controle dos preços dependerá da política monetária do Banco Central e da capacidade do governo de equilibrar estímulo à economia sem pressionar ainda mais a inflação.

Fique atento às próximas atualizações sobre a economia e veja como se preparar para os impactos no seu dia a dia!


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